Moça donzela debruçada na janela,
se arruma, se apruma, pois lá no morro, na capela,
bate seis horas da Ave Maria.
Moço bonito e faceiro a quem ela dedica
noites de lua cheia, apertando contra o peito o travesseiro,
já lá vem pelo passeio, cantarolando velha melodia.
Como sempre pára debaixo da janela,
sorri e lhe faz um gracejo.
Ela, como rubra rosa se recolhe um pouco, pudica encolhe o corpo,
para em seguida, de soslaio, exibir ofuscante feito raio, um tom de
abuso no pouco de um colo farto.
Tinha certeza de que um dia ele a levaria,
simbora rumo a cidade grande,
homem interessante, inteligente, viril,
cavalo branco pela pradaria.
Outro igual nunca se vira, nem o filho de Seu Nestor,
que pra casar prestava não, ficou velho sem namorar,
ninguém entendia, até que um dia, sumiu, foi-se embora com um primo, feliz, pro exterior.
Ôh cidadezinha essa de meu Deus!!
Lá vem moço bonito e faceiro mais uma vez...

se arruma, se apruma, pois lá no morro, na capela,
bate seis horas da Ave Maria.
Moço bonito e faceiro a quem ela dedica
noites de lua cheia, apertando contra o peito o travesseiro,
já lá vem pelo passeio, cantarolando velha melodia.
Como sempre pára debaixo da janela,
sorri e lhe faz um gracejo.
Ela, como rubra rosa se recolhe um pouco, pudica encolhe o corpo,
para em seguida, de soslaio, exibir ofuscante feito raio, um tom de
abuso no pouco de um colo farto.
Tinha certeza de que um dia ele a levaria,
simbora rumo a cidade grande,
homem interessante, inteligente, viril,
cavalo branco pela pradaria.
Outro igual nunca se vira, nem o filho de Seu Nestor,
que pra casar prestava não, ficou velho sem namorar,
ninguém entendia, até que um dia, sumiu, foi-se embora com um primo, feliz, pro exterior.
Ôh cidadezinha essa de meu Deus!!
Lá vem moço bonito e faceiro mais uma vez...

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