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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

FAMOSOS PORQUE IMPORTANTES, OU IMPORTANTES PORQUE FAMOSOS?

“No futuro todos terão seus quinze minutos de fama”. A frase “profetizada” pelo artista plástico americano, Andy Warhol, nunca foi tão precisa. Na era da superexposição, celebridades instantâneas se proliferam como bolhas de sabão e estamos cada vez mais exibidos.  Conectados. Plugados. Com a vida por um fio (ou não, nos casos de conexão WI-FI), queremos ver e, principalmente, ser vistos, o que na maioria das vezes, relega a segundo plano a preocupação com a qualidade do que será oferecido à apreciação pública (ok, a triagem fica por nossa conta)  Nas redes sociais temos seguidores que vigiam ações alheias pontualmente com uma curiosidade voraz, saciando a vaidade de quem produz conteúdos específicos para atender a um público exigente em relação às novidades, sejam elas quais forem (fato que, sinceramente, me causa estranheza. Conheço histórias escabrosas de um passado recente, onde, ser seguido e vigiado o tempo todo era o que as pessoas menos queriam). A verdade é que tudo vira

"A MÃE DA REVOLUÇÃO"

     Apesar de ter nascido sob um regime ditatorial, ela não se intimidou.  A  omissão seria a opção mais provável para quem vivia numa situação privilegiada em relação à maioria da população, mas ela fez uma escolha diferente. Foi à faculdade, tornou-se mulher, esposa, mãe e, ainda assim, nada disso calou a inquietação que sentia. Queria mais, queria a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, queria o módico direito de “usar um celular” e a utopia de derrubar um governo que há mais de 30 anos estava no poder.      Mesmo que houvesse convicção, sabia que o caminho escolhido não seria o mais fácil. Com a família ameaçada,  tentativas de submissão e até mesmo de assassinato, contrariou as expectativas e fez da repressão  o combustível primordial para  o aumento do seu engajamento político.  Foi às ruas, participou e organizou protestos, foi presa por diversas vezes, e tornou-se um dos maiores ícones na luta contra um governo opressor, sobretudo legitimada pelo seu povo, ao qu

"O PAPA NUNCA FOI POP!"

E eis que, em plena segundona de carnaval, momento sagrado para muitos de nós brasileiros (desculpem a heresia), o Papa Bento  XVI anuncia que vai renunciar ao seu papado, alegando razões de saúde, ou melhor, falta dela.  Mas ao que tudo indica e corre a boca grande nos corredores do Vaticano, o motivo real de sua saída seria o xeque mate que o pobre Pontífice levou antes mesmo de entregar a Tiara Papal quando partisse para a Glória (Glória? Vai saber...).   Se de um lado, o PAPA se viu encurralado por várias denúncias de corrupção, leniência com os casos de padres pedófilos, e o aumento significativo de vários grupos pedindo a modernização da Igreja Católica , como por exemplo, o movimento   Pfarrer-Initiative (Iniciativa dos Párocos) na Áustria, onde, centenas de padres assinaram um manifesto requerendo, entre outras coisas, a  comunhão para os divorciados e a ordenação de mulheres, por outro lado, aquele lado que deveria lhe dar apoio, a ala (não a de escola de samba, por

Pérola do Atlântico aos Porcos?!

Ainda que eu me esforce, continuo achando, no mínimo, "pitoresco" o ouriçamento dos "cidadãos de bem, honestos, pagadores de impostos, que chegaram até onde chegaram através de muito trabalho e mérito" no que se refere a recente onda de "invasão" de moradores de rua, drogaditos e afins, aos locais (ditos) nobres da cidade do Guarujá. E agora? A tão sonhada PAZ que compraram a peso de ouro (exposto nos carnês do IPTU) está ameaçada!! Segundo dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Guarujá vem numa curva descendente de desenvolvimento social há, pelo menos, uma década. São mais de cem favelas, terrenos invadidos, comunidades carentes de aterramento sanitário, água e luz, tráfico dominando favelas e banalizando a morte. Isso sem contar os péssimos índices no Ideb, na área de educação, a carência no atendimento público de saúde, o número elevado de mortalidade infantil (um dos maiores do estado), o desemprego entre os jovens chegando aos 42% e, estatísticas so