Não é o momento. Muito se tem negado. Não vivido. Não questionado. Amordaçado. Amar. Dura. Me sinto fria, centrada em algo que ainda não sei bem o nome. Não dá tempo. O tempo me consome. Some. Entre brios. Estribilhos de uma música ruim que insiste. O silêncio sobe um tom. O acorde é diferente. Morto. Não reflexivo. Evasivo. Há nuvens num céu de brigadeiros, majores, coronéis, homens infiéis. Vão-se os dedos, os anéis, e eu fico cá, sozinha, entre devaneios escorrendo pelo peito nu. Gelado é o lado de dentro pela indiferença de um amor que demora a queimar. Às vezes eu adjetivo demais porque é de menos a ação. Não era pra ser assim, mas é. O fim.