Eita, 2022, haaaaaja coração, como diz o pensador contemporâneo, Galvão Bueno. Que ano, meuzamigos. Que ano! Uma verdadeira montanha russa de emoções. Começando com uma nova onde de Covid. Vírus vai, vírus vem. Não vou mais na mãe. Vírus em casa. Mais leve dessa vez. Filho mais velho na Universidade. Corre com a documentação. Filho caçula no último ano do Fundamental, ainda tateando depois de tanto tempo trancado. Setembro entra. Vou na mãe. Alegria de revê-la. Doença de Parkinson. Apreensão. Esqueci da fortaleza que ela é. Pede bênção pro remedio à Nossa Senhora de Aparecida antes de começar o tratamento e, dois meses depois, tava ela batucando no vitória do Brasil contra a Croácia. Chega outubro. Lula leva no primeiro. Não levou. Sofre, espera, luta. A vitória vem linda,sim, no segundo turno. Explode coração na maior felicidade...
Novembro comeca e vem a Copa fora de época, com cheiro de bolsonarismo. Não vou torcer, não vou torcer, vaaaaai, Richarlison, Richarlynson, Richa...ganso, naaaao, POMBO. Vaaaaai. Não foi. Deu Argentina. Mereceu. Futebol é espetáculo. E que espetáculo foi a final com a França. Novembro chegou com novo desafio profissional sem plano B. Ou dá certo ou dá certo. E a gente mata um leão por dia e ainda lava a louça, com o companheiro. Aquele que já comeu um quilo de sal comigo. É com ele que fecho para juntos abrimos portas e janelas pro ar entrar. Dezembro e Bolsonaro foge frustrando a galera do quartel que quis colocar fogo, mas, miou. Hoje a sensação é sobretudo de alívio, o ar está mais leve, ainda que não. Vamos ter que reverter essa poluição também. Aliás, muito trabalho pela frente. No macro, no micro, mas a expectativa é sobretudo boa, de que vá clarear. E se clarear tá pra mim, ta pra você, tá pro Brasil! Obrigada a todos que me ajudaram a chegar até aqui. Como eu sempre digo, ninguém é feliz sozinho. Bora lá viver o que será.
Vem 2023. Só vem!
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