Eu não preciso de um dia pra lembrar meus mortos. A constância do cheiro de enxofre que nos ronda nesses quase dois anos não me deixa esquecer dos que já se foram, e que ultimamente vão de uma forma que a maioria de nós sequer imaginou ser possível um dia. E aqui ficamos com as perdas, com o hiato, imaginando aquilo que poderia ter sido, mas não será. Perdemos mais, perdemos quase dois anos. A vida suspensa a espera de. De que mesmo? Seguimos anestesiados e o que aflora agora não é um novo mundo de golfinhos em águas cristalinas, ao contrário, o ódio não é mais latente, é constante e potente. No novo normal a estranheza não é boa. Não somos os mesmos e não somos melhores. O tiro saiu pela culatra. O tiro. Volto aqui comigo e sinto que roubaram algo irrecuperável, mas que mesmo assim todos já se adaptaram. É a vida. Ou foi o medo da morte? Que ao invés de regenerar recrudesceu o que há de pior em nós? Espero pelo caos. Climatico, social, existêncial. E como diria Darwin, quem for mais filha da puta que sobreviva!
Não "morro de amores" pelo Flamengo. Mas hoje tem uma flamenguista, por quem tenho uma admiração muito grande, que está fazendo aniversário. E...por ela, vale até o "sacrifício" de fazer um post RUBRO NEGRO para lhe dar de presente. E, depois se, ser flamenguista, for tudo isso mesmo que o Artur da Távola escreveu aí embaixo...LUCIANA, (borboletanosolhos.blogspot.com) minha BORBOLETA QUERIDA, vc não poderia ser outro time. Ser Flamengo (Por Artur da Távola) Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição. É ser forte como o que é rubro e negro como o que é total. Forte e total, crescer em luta, peleja, ânimo, e decisão. Ser Flamengo é deixar a tristeza para depois da batalha e nela entrar por inteiro, alma de herói, cabeça de gênio militar e coração incendiado de guerreiro. É pronunciar com emoção as palavras flama, g
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