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Mostrando postagens de dezembro, 2013

A felicidade é comezinha

Davi é meu filho caçula. Tem cinco anos, fala pelos cotovelos (ainda bem!) e tem aquela curiosidade voraz pelas coisas do mundo, que é inerente a idade. Hoje de manhã, enquanto eu fazia café, passou por mim na cozinha e disse: -Mãe, é NOJENTO uma moça namorando um velho? -Como assim, “nojento”, Davi? Qual o problema? -Ah, mãe, é estranho. -Estranho por quê? A moça não pode gostar do velho só porque ele é velho? -Ah, mãe, pode sim. É igual no conto de fadas, ela gosta do velho e a fada toca a varinha mágica nele e ele vira moço. -Não, Davi. Não é assim. Se a moça gostar mesmo dele, vai gostar dele de qualquer jeito, velho, novo, feio, bonito, não importa.  Pode ser nova gostando de velho, velha de velho, velha de novo, novo de nova, enfim, não tem problema nenhum. E se a mãe fosse casada com um homem mais velho, por exemplo?  Davi responde aflito: -Não, mãe. Você poderia pegar uma doença! -Davi, velhice não se pega. Velhice não é doença contagiosa. Olha só, quando voc